MTA: outubro 2017

ALMADA É PALCO DA 21ª MOSTRA DE TEATRO

De 3 a 19 de novembro, Almada é palco da 21ª Mostra de Teatro de Almada (MTA) com uma programação que se caracteriza pela sua diversidade. Com 15 estreias entre os vários espectáculos montados, este ano a Mostra não foge à regra: nela conviverão diferentes propostas destinadas aos mais variados públicos e levadas à cena pelos mais de 20 grupos de teatro participantes.

A programação deste ano contempla textos inéditos e outros já conhecidos que nos chegam pela mão de autores como Joaquim Paulo Nogueira, Alfred Jarry, Jean-Paul Sartre, Bertolt Brecht, William Shakespeare, Jeanne-Marie Leprince de Beaumont, entre muitos outros. No que respeita aos  encenadores, Rogério de Carvalho, Ana Nave, Luzia Paramés, Alexandre Pieroni Calado e inúmeros criadores almadenses marcam presença nesta edição. O teatro para bebés, o musical, a dança, a performance, a poesia e uma experiência de auto-teatro para 2 espetadores que a ela assistirão nos camarins do Teatro compõem a multiplicidade de propostas artísticas da MTA.

Ao longo de três semanas, a Mostra promove, também, um Ponto de Encontro para convívio e partilha entre artistas e público após os espetáculos no Teatro-Estúdio António Assunção, uma Tertúlia sobre escrita, tradução para cena, dramaturgia e encenação e o lançamento do livro “Lugar d’Avós” de Carlos Alfredo Couto Amaral, ator e encenador do GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria. O mesmo GITT por onde passaram nomes como Fernanda Lapa e José Manuel Castanheira, que assinala 45 anos através de uma exposição comemorativa patente no Mercado da Trafaria.

São diversos os palcos onde acontecem os espectáculos em Almada. Nos equipamentos municipais, Auditório Fernando Lopes-Graça, Teatro-Estúdio António Assunção, Teatro Municipal Joaquim Benite, Centro Cultural e Juvenil de Santo Amaro – Casa Amarela, Biblioteca Municipal Maria Lamas e em espaços de associações e coletividades com longa tradição de Teatro, como a Incrível Almadense, o Auditório Pluricoop da Associação Cultural Manuel da Fonseca, o Cineteatro da Academia Almadense e os Recreios Desportivos da Trafaria.

Organizado pela Câmara Municipal de Almada, em parceria com os grupos de teatro desde 1996, este evento, que se destaca a nível nacional por incluir exclusivamente grupos locais, conta na sua 21ª edição com a participação das seguintes estruturas: Alpha Teatro, Actos Urbanos/Teatro de Areia e Teatro&Teatro de O Mundo do Espectáculo, Artes e Engenhos, Cénico da Incrível Almadense, Companhia de Teatro Musical da Plateias D’Arte, EmbalArte, GITT - Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria, Grupo de Teatro da Academia Almadense, Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca, A Lagarto Amarelo Associação Cultural, Marina Nabais Dança Associação Cultural, Ninho de Víboras, NNT - Novo Núcleo de Teatro, Associação Cultural O Outro Lado, O Grito&Rugas, OTA - Oficina de Teatro de Almada, Produções Acidentais, Teatro ABC.PI, Teatro Extremo, Teatro na Gandaia e Teatro de Papel.

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

QUEM, CARONTE, QUEM NÃO VAI?
ESTREIA
15 NOVEMBRO | QUARTA | 19H00 | M/12 | 60'
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
Diziam os egípcios que a travessia da margem do Reino dos Vivos para o Reino dos Mortos era feita por um barqueiro chamado Caronte. Este exigia, como recompensa, um óbulo (uma moeda), que ia colocada na boca do morto, para que este não ficasse perdido no limbo de uma assombração sem vida, nem morte, sem princípio, nem fim.
Nesta obra três figuras emblematicamente nomeadas como Helena e Penélope (as do herói Ulisses, sim) mais um tal de Jackpot confrontam-se com Caronte, que nunca é de uma só face, para que o público decida no final quem é que não vai: só há dois óbulos e eles são três! O desafio é contarem suas vidas e se mostrarem aos espectadores para que estes façam a escolha.
A partir de questões tabus que tocam a juventude de hoje, muitas serão as surpresas, incertezas e, provavelmente, dificuldade em decidir o que, no início pareceria mais fácil. E, nunca se sabe, se perante um impasse a Barca de Caronte não voltará a aparecer noutro espetáculo!

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto, Encenação e Dispositivo Cénico: Castro Guedes
Intérpretes: Beatriz Pratas, Filipe Velasques, Francisco Pescador, Inês Borba, João   Hungria Alves 
Produção: NNT
Apoio: Câmara Municipal Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Artes e Engenhos
MIGRACÕES, título provisório (1º ESBOÇO)
19 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H30 | M/16 | 50'
TEATRO ESTUDIO ANTONIO ASSUNÇÃO

Migrações – Título Provisório (1º esboço) é um possível nome para esta apresentação. Trata-se de um primeiro esboço de um trabalho em processo a estrear em Fevereiro de 2018.
Migrações é o plural da palavra migração que designa uma movimentação geográfica, mais precisamente um deslocamento de um lugar de origem para um lugar de destino. Mudar de sítio, realojar, pode convocar novos modos de habitar e de pensar que atenuem a sensação de estrangeiro – de se estranhar uma nova realidade e de se ser estranho. Propomos: migrações no espaço, no tempo e na mente, sendo as mais acentuadas verificadas no plano da mente e da oralidade; um  trajecto à volta de uma estrutura organizada por dois textos – texto A e B, um narrando na primeira pessoa a vinda de Moçambique para Portugal, outro espelhando o esforço da mente, num processo de alucinação, em conseguir erguer um sentido para o fluxo de palavras e de frases num ritmo fora da área conversacional.
O trabalho das Palavras.
Ao aliar o texto A ao texto B confronta-se: de um lado a Realidade, do outro o Real, sem mediação. Convoca-se quem assiste a estar, a desenvolver uma actividade mental permanente, a ser um produtor e não um consumidor como acontece em grande parte dos espectáculos a que nos habitou o próprio Teatro. É um convite ao espectador a trabalhar na fábrica de Construção de Sentidos, a manifestar uma derradeira obra do espírito criador, a fazer uma reflexão sobre a relação do Teatro com o próprio espectador – uma apaixonada e dramática meditação sobre a vida e a morte.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto, Dramaturgia e Interpretação: Sandra Hung
Encenação, Dramaturgia e Selecção Musical: Rogério de Carvalho
Assistência de Encenação: Paula Reis
Direcção Técnica, Luz e Produção Executiva: João Chicó
Projecção: João Chicó a partir de vídeo de João Seiça
Design de Comunicação: Miguel Pacheco Gomes
Produção: Artes e Engenhos
Apoios e Parcerias: Câmara Municipal de Almada, DCSA, Faculdade de Ciências Tecnologia, UNL, Teatro Extremo | Teatro-Estúdio António Assunção, Contrapeso Ldª, Latoaria, Fosso de Orquestra

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Teatro de Papel – Associação Cultural
Poesia Com Sabores
18 NOVEMBRO | SÁBADO | 23H00 | M/12 | 75’
ESCOLA CONDE FERREIRA - SALA 5

O Teatro de Papel-Associação Cultural, através da sua Plataforma Cultura Comunicativa do Sala5, propõe para a 21ª Mostra de Teatro de Almada, a sua habitual noite de poesia, para partilharmos poemas de diversos autores ou poetas nacionais e internacionais, na companhia da degustação de agradáveis sabores. 
É o retomar de um evento já conhecido de muitos e de grande aceitação do público, que outrora aconteceu diversas vezes no Convento dos Capuchos.
Ficamos a conhecer melhor diversos intérpretes da palavra dita, poética, partilhamos comentários e a escrita de poemas confecionados no momento. 
Cá vos esperamos, venham apreciar as surpresas.

Apoio: Câmara Municipal de Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

O Outro Lado
ILHA
ESTREIA
18 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 | M/6 | 60’
TEATRO ESTÚDIO ANTÒNIO ASSUNÇÃO

foto@José Rabaça
Quando o mar e a terra se enfrentam a Ilha acontece. O autor leva-nos por uma viagem entre dois mundos, entre o bem e o mal em direção ao AMOR ao A MAR. A VIAGEM que transmuta, no cadinho alquímico, O Ser individual na UNIDADE UNIVERSAL. A realidade e o sonho, da realidade à utopia.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Dramaturgia e Encenação: Fátima Borges
Autor: José d`A MAR
Intérpretes: Antónia Ventura, Carla Silva Nogueira, Pedro Bernardino, Sónia Silva e Susana Fonseca
Cenografia: Fátima Borges
Figurinos: Ana Califórnia e Ana Maria Silva
Design: Nuno Quá
Luz e Som: David Rabaça e Patrícia Vieira
Agradecimentos: Câmara Municipal de Almada, Teatro Extremo e Paulo Correia Remodelações.

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Alpha Teatro
MORUGEM
ESTREIA
18 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H00 | M/16 | 60’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA

Na velha Irlanda, quando o mito era lei e a magia uma força da natureza conta-se a história de Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho. MORUGEM é um espetáculo de inclusão social do Alpha Teatro inspirado na obra A Filha da Floresta de Juliet Marillier, em parceria com CLAI Associação de imigrantes de Almada, grupo de cantares " Rouxinóis" do CASMP, Vozes d' Almada e agrupamentos de escolas Emídio Navarro e Romeu Correia. 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Texto: a partir de “A Filha da floresta” de Juliet Marillier
Encenação: Luís Menezes  
Assistência de encenação: Sofia Raposo 
Direção Musical: Irina Grelha
Interpretação: João Lisboa, Sónia Lisboa, Sofia Raposo, Teresa Coelho
Coro: pessoas excluídas socialmente em parceira com CLAI - Associação de Imigrantes de Almada, Grupo de Cantares "Rouxinóis" do CASMP  e Vozes D' Almada 
Design Gráfico, Vídeo e Sonoplastia: Daniel Estevão, Daniela Saraiva, Lara Martins
em parceira com os Agrupamentos de Escolas Emídio Navarro e Romeu Correia 
Apoio: Câmara Municipal de Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Teatro ABC.PI
ÀS CRIANÇAS
PROCESSO CRIATIVO EM CURSO
18 NOVEMBRO | SÁBADO | 10H00 | M/3 | 30'
BIBLIOTECA MUNICIPAL MARIA LAMAS

Novamente, sob a linha de força dos Contos Negros para os Filhos dos Brancos de Blaise Cendrars, desafiamos o imaginário. Um conto, e permitimo-nos ser crianças. Num espaço e tempo do jogo teatral que brinca com as palavras.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Dramaturgia: Lavínia Moreira
Consultoria de Luz: André Almeida
Assistência de Direção Artística: Cíntia Guimarães
Interpretação: Júlio Picanha
Direção Artística: Laurinda Chiungue
Espaço Cénico: Salomé Vaz
Apoio: Câmara Municipal Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA
ROMEU CORREIA TALVEZ POETA
ESTREIA
17 NOVEMBRO | SEXTA | 21H30 | M/10 | 90’
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
O bonecreiro Mestre Albino – o vagabundo das mãos de ouro – e o seu ajudante Zé Guia deparam-se com um grave problema quando pretendem iniciar o seu espetáculo de marionetas: a “estrela” da companhia recusa-se a participar.
Mestre Albino, homem de infinitos recursos, de pronto resolve a questão: apresenta, em “estreia universal”, um espetáculo musical totalmente composto por poemas de um “poeta seu amigo”.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Textos: Romeu Correia
Guião: Ferrer Asturiano
Cenografia: Carlos Canhão
Música: João Fernando
Voz Off: Romeu Correia, Vasco Branco
Vozes: Luisa Basto, João Fernando e José Carlos Tavares
Interpretes: José Carlos Tavares, Gil Marovas
Som e luz: Nuno Coelho
Encenação: Coletivo do Grupo de Teatro da A.C.M.F
Apoio: Câmara Municipal Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Teatro Extremo
CIRCUITO HABITUAL
17 NOVEMBRO | SEXTA | 21H00 | M/12 | 60'
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

foto@Vítor Cid

“A verdade é sempre inverosímil.”
Um Alto Comissário da Administração Interna interroga um denunciante, cidadão zeloso e dedicado. Percebemos pouco a pouco que a conversa está desde o início armadilhada, mas por qual deles?
O Texto leva-nos até ao interior da lógica impiedosa e absurda que rege a actividade “habitual” de um regime prisioneiro dos seus próprios mecanismos.
Jean Claude Carrière descreve os meandros obscuros do poder, da negação do individuo, da ambiguidade das relações de força, numa escrita cerrada, precisa e muito eficaz na qual reconhecemos o argumentista de Buñuel e de Milos Forman e a profunda capacidade de reflexão do adaptador de Mahabharata e do autor da Controvérsia de Valladolid.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Jean-Claude Carrière
Tradução: Fernando Jorge Lopes
Encenação e Cenografia: Rita Lello
Interpretação: Fábio Ferreira e Fernando Jorge Lopes
Figurinos: Arminda Moisés Coelho
Desenho de Luz: Daniel Verdades
Sonoplastia: Rita Lello e Fernando Jorge Lopes
Voz Off: Selma Diniz
Direção Técnica: Celestino Verdades
Assistência de Cenografia e Adereços:  Maria João Montenegro
Montagem e Construção de Cenografia: Celestino Verdades, Daniel Verdades e Maria João Montenegro 
Operação Técnica: Daniel Verdades  e Maria João Montenegro
Direção de Produção: Sofia Oliveira
Assistência de Produção: Josefina Correia e Paula Almeida
Comunicação e Assessoria de Imprensa: Nádia Santos
Promoção: Victor Pinto Ângelo
Fotografia: Vítor Cid
Apoio: Câmara Municipal de Almada
48ª Criação do Teatro Extremo

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

A Lagarto Amarelo Associação Cultural
NO FIM DA LINHA
ESTREIA
16 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 | M/12 | 60’
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
Uma escritora sente-se bloqueada e não consegue escrever uma linha. O seu editor exige-lhe uma nova obra e ela sente-se incapaz de o fazer. Recebe uma visita de uma jornalista que a vem entrevistar mas nem tudo o que parece é. Uma comédia inteligente que vai surpreendendo o público à medida que se desenrola a relação entre estas duas mulheres num jogo de forças e manipulação da verdade.


FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Jean-Pierre Martinez
Tradução:  Cláudia Negrão
Encenação: Cláudia Negrão
Interpretação: Alexandra Leite e Cláudia Negrão
Espaço cénico: Hugo Migata e Pedro Alexandre Silva
Desenho de luz / Sonoplastia: Sandro Esperança
Produção: A Lagarto Amarelo
Apoio: Câmara Municipal de Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Ninho de Víboras
CORRECÇÃO
ESTREIA
15 NOVEMBRO | QUARTA | 21H30 | M/12 | 50' 
TEATRO MUNICIPAL JOAQUIM BENITE – SALA DE ENSAIOS

foto@João Negro
Um acidente durante uma viagem. O acto de relatar esse evento passado parece despoletar uma autêntica disrupção do tecido espaço-temporal, de distintos que são os relatos das testemunhas. Que narrativa escolherá - ou qual construirá - quem as ouvir?




FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Concepção e Direção: Maria João Garcia
Interpretação: Karas e Susana Vidal
Texto: Karas e Maria João Garcia
Música: Miguel Fonseca
Luz: Pedro Machado
Cenografia: João Negro
Produção: Ninho de Víboras/2017
Subsídio: Câmara Municipal de Almada

Apoio: Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas e O Rumo do Fumo

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

ASSOCIAÇÃO CULTURAL MANUEL DA FONSECA
TEXTOS REAIS, PESSOAS COMUNS
ESTREIA
12 NOVEMBRO | DOMINGO | 21H00 | M/12 | 45’
AUDITÓRIO DA PLURICOOP

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
Série de monólogos baseados em episódios da vida real e representados por pessoas comuns.










FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Atores: Gisela Barroso, Inês Barroso, Luísa Andrade e Leonor Moura            
Luz e Som: Nuno Coelho
Cenografia: Coletivo
Encenação: Gisela Barroso
Com participação musical: Catarina Santos e João Correia
Apoio: Câmara Municipal Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

PLATEIAS D’ARTE
A BELA E O MONSTRO
ESTREIA
12 NOVEMBRO | DOMINGO | 15H30 | M/3 | 60’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
A fantástica história de Bela, uma jovem brilhante, moradora de uma pequena aldeia de França, bonita e independente, que é aprisionada por um Monstro no seu castelo quando decide entregar a sua vida em troca da liberdade do seu pai. Apesar dos seus receios, torna-se amiga dos empregados encantados do castelo e consegue ver para além do terrível exterior do Monstro quando começa a conhecer a alma e o coração do verdadeiro Príncipe que vive no seu interior.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Jeanne-Marie Le Prince de Beaumont
Adaptação e Encenação: Diogo Novo
Figurinos: Helena Resende e Diogo Novo
Coreografia: Daniel Drake Cascão 
Cenário: Diogo Novo
Desenho de Som e Luz: Sandro Esperança
Direcção Musical e de Vozes : Diogo Novo e Irina Grelha
Direcção de Actores: Sara Castanheira
Maquilhagem e Adereços: Sara Mendonça
Apoio: Câmara Municipal Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

ACTOS URBANOS
produção do Teatro de Areia – O Mundo do Espectáculo
DAQUI NINGUÉM PASSA!
ESTREIA
11 NOVEMBRO | SÁBADO | 22H00 | M/6 | 60’
12 NOVEMBRO | DOMINGO | 18H00
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO


foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
Um general reservou-se o direito de manter um lado do palco vazio, não vá apetecer-lhe, às horas que lhe apetecer, entrar na peça de teatro. Um soldado montou guarda ao palco e procura impedir que as outras personagens da peça ocupem esse lado do palco – a boca de cena. Eis senão quando algo inesperado acontece.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Criação colectiva com ACTOS URBANOS e Turma de Teatro da UNISSEIXAL
Interpretes: Afonso Pinto, Ana Rita Ferreira, António Ferreira, António Jesus, Antónia Ventura, Bento Pereira, Cristiana Francisco, Daniela Monteiro, Francisca Paiva, Francisco Tuhtenhagem, Helder Silva, João Correia, João Monteiro, João Ribeiro, José Morais, Madalena Raimundo, Manuela de Carvalho, Maria José Morais, Prazeres Rodrigues, Rosa Paulo
Direcção e encenação: Joana Sabala
Concepção dramatúrgica: Sarah Adamopoulos
Apoio formação em comédia física: Anabela Mira
Música original: Afonso Pinto
Canção/Voz: Pedro D’Orey
Adereços e figurinos: Catarina Pé-Curto
Desenho de luz: Tasso Adamopoulos
Sonoplastia e operação luz: Sandro Esperança
Design Gráfico: Alice Prestes
Caracterização: Rita Miranda
Produção: Teatro de Areia / Associação Cultural O Mundo do Espectáculo
Com o apoio de Câmara Municipal Almada e UNISSEIXAL
Agradecimentos: Planeta Tangerina

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

GITT – Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria
LUGAR d’AVÓS
ESTREIA
11 NOVEMBRO | SÁBADO | 21H30 |  M/12 | 90’
RECREIOS DESPORTIVOS DA TRAFARIA

foto@Paulo Nunes
Lugar d’Avós é uma peça biográfica ficcionada, adaptada a partir do romance homónimo. Recuperamos mundos perdidos (etnográficos), e estórias familiares insólitas. A trama versa sobre as férias terapêuticas de um moço junto dos avós na Beira Alta; o que lhe permitiu ultrapassar os maus-tratos paternos, para isso encontrou nos antepassados o acolhimento e o conforto, o que lhe possibilitou sarar e desenvolver-se.
Lugar d’Avós apresenta um toque mágico, hipnótico e ao mesmo tempo reflexivo num espaço maravilhoso onde o coração juvenil desabrochou sem receios. Podemos ser pessoas simples e frágeis, mas ganhámos auto estima quando vivemos com resiliência e coragem ao enfrentar as dificuldades da vida, auxiliados pela compaixão daqueles com quem partilhamos os momentos difíceis.
Em suma, esta peça simboliza uma viagem ritual através do falatório das memórias. Acreditamos que a vida faz-se viajando, pois o Lugar d’Avós representa uma geografia dos afetos onde o pequeno herói reorganizou a compreensão de si mesmo.
Quanto à encenação, apoiamo-nos nas numerosas narrativas e peripécias (umas contadas e outras vividas durante as ditas férias). Investimos sobretudo no trabalho de atores, pois estamos cientes que transpor um romance para o palco implica bastantes riscos e desafios. Mas tivemos que os correr, pois quer na vida quer na cena, nada está garantido nesta aventura para lá o desafio…

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação e textos: Carlos Amaral
Luz: Paulo Nunes
Som: Carolina Santos
Interpretação: Bruno Alvarez; Carolina Santos; Daniel Dionísio; Elsa Elias; Manuel Soares; Maria Sousa (Bia); Mário Caeiro; Rui Costa.
Guarda-roupa: GITT
Apoio: Câmara Municipal de Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Teatro & Teatro – O Mundo do Espectáculo
OFF
ESTREIA
10 NOVEMBRO | SEXTA | 22H15 | M/12 | 70’
AUDITÓRIO FERNANDO LOPES-GRAÇA

foto@Ana Maria Mateus
E se o cómico fosse surpreendido no seu camarim pelo fã, que o obriga a admitir que a inspiração das suas piadas são todos os seus defeitos? E quando um tipo cria uma amiga imaginária, causa dos contínuos fracassos das suas relações amorosas? E se a nossa voz off nos faz sentir o quanto dependemos dela? E se a voz off não passar de um recurso dramático? E se um realizador insiste no financiamento do seu filme, com um elenco que não é do mundo dos vivos? Situações inverosímeis, inusitadas, absurdas levam-nos para lá dos limites da surpresa, dando suporte a uma comicidade ao mesmo tempo contida e ilimitada.
José Alberto Martins é o autor dos textos deste espetáculo: “O Fã”, “O Detetive, a Mulher e Kevin O’Connor”, “A Amiga”, “Um Filme Difícil” e “Off”. Textos com referências ao cinema, quer na forma quer no conteúdo, uma vezes de forma explícita outras subtilmente expressas, levando-nos a um imaginário cinéfilo.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Autor: Alberto Garcia Martins
Encenação: Manuel João
Elenco: Érica Afonso, Inês Possante, Lara Luz, Rita Miranda
Desenho de Luz: Manuel João
Espaço Cénico: Coletivo Teatro & Teatro
Caraterização: Rita Miranda
Som: Manuel João
Figurinos e adereços: Marisa Mateus, Ana Gracinda e coletivo Teatro & Teatro
Assistência técnica: Sofia Benedito
Apoios: Câmara Municipal de Almada, Agrupamento de Escolas João de Barros

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

Grupo de Teatro da Academia Almadense
É ISTO UM GANG?
ESTREIA
10 NOVEMBRO | SEXTA | 21H00 | M/12 |60’
CINETEATRO DA ACADEMIA ALMADENSE

foto@Luís Aniceto e Vítor Cid
Um grupo de jovens vive num bairro social e a propósito de um acontecimento inesperado, ficam frente a frente com questões fundamentais: quem são? Que papel têm?
Como se vêem e se relacionam entre si? Espalhados pelas ruas, pelas escolas, pelos cafés, estes “gangs”, podem afinal, estar ligados aos arquétipos mais clássicos como o amor juvenil de “Romeu e Julieta”.
Uma história de amor e afetividade, mas também de rivalidade e liderança, e sobretudo de desejo e descoberta.
Que jovens são estes?

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Encenação: Cláudia Negrão                                  
Elenco: Débora Alcobia, Júlio Picanha, Tiago Nunes, Cláudia Nunes, Gonçalo Borges, Ema Duarte, Laura Pinto, Paulo Isidoro, Beatriz Ventura e Martim Machado
Cenografia: Hugo Migata                                                   
Sonoplastia: Ponto Zurca                                                    
Luz: Sandro Esperança
Construção de Cenografia: Helder Silva e Ricardo Trindade
Graffiti: Tiago Naré
Produção: Academia Almadense                                          
Texto: Joaquim Paulo Nogueira
Apoio: Câmara Municipal de Almada

21ª Mostra de Teatro de Almada / 2017

O Grito & Rugas
AS MÃOS SUJAS
9 NOVEMBRO | QUINTA | 21H30 | M/14 | 90’
TEATRO-ESTÚDIO ANTÓNIO ASSUNÇÃO

Não é só de hoje que o jogo político é feito tanto de cabeças idealistas como de mãos sujas. O teatro da política está impregnado de cenas de dissimulação e boa-fé, de corrupção e decência, de pragmatismo e idealismo. Esta peça apresenta o choque entre duas visões políticas: a pragmática e a idealista. Hugo, jovem idealista, recebe ordem do seu partido para matar Hoederer, líder da mesma facção, considerado traidor dos ideais revolucionários, por ter feito alianças com adversários. Para cumprir esta missão, Hugo vai trabalhar como secretário de Hoederer. Porém, aproximando-se deste, passa a admirá-lo, embora discorde da sua estratégia política. Para Hugo, é inaceitável que um partido revolucionário chegue ao poder à custa de “negociatas”, e que Hoederer se utilize do partido para fazer uma política colaboracionista.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Tradução e Adaptação: Ricardo G. Santos
Encenação, Cenografia e Operação de Som: Ricardo G. Santos
Desenho e Operação de Luz: Jorge Xavier
Sonoplastia: Paulo Mendes
Figurinos: Ricardo G. Santos e Anabela Neves
Grafismo: Rita Cunha Ferreira
Elenco: Frederico Barata, Helena Barata, Jefferson Oliveira, José Vaz, Marta Valente, Paulo Mendes
Apoio: Câmara Municipal de Almada