MTA: fevereiro 2011

Ninho de Víboras

PONTO MORTO
de Maria João Garcia (a partir do texto “Na solidão dos campos de algodão” de Bernard-Marie Koltès) M/12 ESTREIA
17 Abril 2011, domingo 21h30
Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino)
(conversa com público no final)

Imagem: Alexandre Coelho

Concepção e Direcção Maria João Garcia Interpretação Paulo Diegues e Rui Cerveira Desenho de Luz e Fotografia Alexandre Coelho Som Emídio Buchinho Com a colaboração de Karas, David e Sandra Ramos Produção Ninho de Víboras

Apoios: Câmara Municipal de Almada, Escola Anselmo de Andrade, Recreios Desportivos da Trafaria, Teatro Extremo e GITT

Com interpretação de Paulo Diegues e Rui Cerveira, “Ponto morto” é uma performance teatral dirigida por Maria João Garcia, que regressa à criação três anos depois de “Tontos”, em 2008.

Se o texto “Na solidão dos campos de algodão” de Bernard-Marie Koltès é o ponto de partida para o acto artístico, o ponto de chegada pretende ser um espectáculo que se apropria da situação que o texto propõe - um encontro entre dois homens que, a pretexto de uma suposta transacção, discorrem sobre o poder que cada um exerce sobre o outro e a convicção com que afirmamos os nossos propósitos no mundo, independentemente da escala de valores que utilizamos. Um combate, sem chegar a sê-lo, entre duas vidas suspensas àquela hora e naquele lugar.

O colectivo artístico Ninho de Víboras surgiu em 1996, no mesmo ano em que se realizou a primeira Mostra de Teatro de Almada. Desde então participou em todas as edições, por vezes com mais do que um espectáculo ou actividade. Fez percorrer a Mostra por diversos espaços, desde a Incrível Almadense ao Auditório Fernando Lopes-Graça, passando pelo Teatro Extremo ou pelo Ginjal, pelas Casas da Juventude ou pelo Teatro Municipal, e ainda pelos Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino), onde regressa nesta 15ª edição para estrear “Ponto morto”.

Grupo Teatro Academia Almadense

FERNÃO CAPELO GAIVOTA
de Richard Bach M/6 ESTREIA
17 Abril 2011, domingo 16h
Auditório Fernando Lopes-Graça

Tradução Ana Maria Sampaio Encenação Cláudia Negrão Intérpretes Ana Clemente, Ana Matos, Catarina Amorim, João Ribeiro, Dione Santos, Ruben Gracioso, Sara Castanheira, Inês Cabau, Filipe Cabau, Sandra Catarino, Melissa Silva, Joana Palhau e Paixão Esteves Dramaturgia Cláudia Negrão Luz e Operação de Luz Miguel Cruz Som, Operação Som e Música Tiago Inuit Cenografia Hugo Migata / Pedro Medeiros Produção Executiva Fernanda Leitão

Para um bando de gaivotas o importante é saber voar apenas o suficiente para se poder alimentar. É a lei, a ordem estabelecida. No entanto, Fernão, uma jovem gaivota, ambiciona mais do que viver unicamente para a sua sobrevivência. O que Fernão quer é voar pelo prazer de voar e esse apelo é demasiado grande para se submeter à lei da Grande Gaivota e desobedece à ordem do bando. Por isso é expulso e obrigado a ir viver sozinho e começa uma grande aventura para a realização do seu sonho.

Um grupo de jovens, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos, juntou-se em 2008 com vontade de constituir um grupo de teatro com o apoio da Academia Almadense (A.I.R.F.A.). Desde essa altura até hoje, o Teatro da Academia tem-se reunido semanalmente com o intuito de ter alguma formação e ao mesmo tempo de ir mostrando o fruto do seu trabalho na Mostra de Teatro de Almada. Este é já o 3º ano consecutivo em que participa, mostrando alguma evolução e empenhamento no desenvolvimento dos seus projectos, para os quais conta com o apoio de profissionais ligados à área do teatro e do espectáculo.

Armadilha – Associação de Teatro e Música com Cultura

MEMÓRIAS DE EMBALAR
de António Rocha e Miguel Cintra
P/todos - crianças dos 0 aos 5 anos
17 Abril 2011, domingo 10h e 12h
Teatro Extremo

Preços: consultar Informações úteis

Encenação António Rocha Música Original António Rocha, Katarzyna Pereira, Miguel Cintra, Maria João Costa Cenografia Arminda Moisés Coelho Figurinos e adereços Arminda Moisés Coelho Desenho de Luz Celestino Verdades Técnica Vocal Victor Gaspar Vídeo António Rocha e Arminda Moisés Coelho Edição de Vídeo Daniel Braga Sonoplastia Miguel Cintra Produção Executiva Arminda Moisés Coelho Intérpretes António Rocha, Miguel Cintra, Maria João Costa, Gonçalo Simões Operação de Luz e Som Celestino Verdades

Os actores/músicos convidam o público a entrar na sala de teatro, dando as boas-vindas com uma canção. O ambiente é acolhedor e, em círculo, ouvem-se “histórias musicais/memórias de embalar”. Neste espaço onírico, adormecem-se os bebés, embalados pelo canto. Como em qualquer memória, alternam momentos calmos e outros mais movimentados, mas tudo em grande brincadeira.

Bem sentados, os participantes vão acompanhar um conjunto de canções, ora familiares, ora desconhecidas. Algumas vezes, pede-se que todos se mexam ao ritmo delas, outras que as oiçam. No fim, são as despedidas, sem palavras — nas bocas, apenas sons musicais, expressão das emoções.

Esta é a 6ª produção da Armadilha e a 5ª dirigida a bebés e a crianças até aos 5 anos. Sempre ao encontro desta faixa etária, em especial, dos bebés dos 0 aos 2 anos, especializámo-nos desde o nosso início em espectáculos onde a música está envolvida em movimento, luz, figurinos, cenário, adereços e teatro. Para tanto, a Armadilha é constituída por elementos com formações artísticas e pedagógicas que procuram criar universos cénicos inspirados pelos conhecimentos sobre o desenvolvimento humano na primeira infância. Move-nos a convicção de que as recentes correntes científicas abrem uma nova janela sobre as capacidades dos nossos bebés, apontando para um espaço inexplorado de estímulos e de respostas, num desafio maravilhoso para quem, como nós, cria espectáculos músico-teatrais.

Grupo de Iniciação Teatral da Trafaria

PARLATÓRIOS E FALATÓRIOS
de Prosper Mérimée e Ruzante M/12
16 Abril 2011, sábado 21h30
Teatro Municipal de Almada - Sala Experimental


Tradução António Neves Pedro, Fernando Mora Ramos e José Carlos Faria Encenação, Dramaturgia e Fotografia Vitor Azevedo Intérpretes Luis Henriques, Francisco Figueira, Marina Figueira, Henrique Viegas, Dário Dionísio, Luis Lopes e Andreia Dias Figurinos Mila Bernardes Grafismo Vitor Mio Luz Vitor Azevedo e Vitor Mio Operação de Luz Ramon Rodal Som Vitor Azevedo Operação de Som Ramon Rodal Cenografia Vitor Mio Produção executiva GITT

Juntar duas peças teatrais de épocas tão diferentes (sécs. XIV e XIX), com o humor corrosivo de Ruzante e Mérimée, que o tempo não conseguiu datar, foi um trabalho dramatúrgico cuja finalidade seria a de que os temas das duas peças nos trouxessem à memória as preocupações que, tal como há séculos, hoje nos afligem: a guerra e a religião. O ponto de partida foi o da inversão do tempo, começar da frente para trás, dos nossos dias para os séculos idos. Dessa forma foram adicionadas aos textos originais duas personagens contemporâneas, um militar e um padre, que nos vêm confessar e pedir perdão pelos seus erros e crimes cometidos. A tentação de actualizar estes dois temas tão mediáticos, transportando-os para os nossos dias seria, a meu ver, um erro perante um teatro tão profundamente realista, “que desvenda a casualidade complexa das relações sociais, que denuncia as ideias dominantes como ideias das classes dominantes”, na aguda formulação de Bertold Brecht.

O GITT é um grupo de teatro amador e independente, que encontrou nos Recreios Desportivos da Trafaria a compreensão e o apoio para que nas suas instalações pudesse desenvolver toda a sua actividade desde a sua fundação até a presente data, com a apresentação de um total de 374 espectáculos, em várias localidades. Entre actores, cenógrafos, encenadores e técnicos, já passaram pelo GITT mais de uma centena de pessoas, que estiveram ou ainda estão ligadas ao teatro profissional.

Cénico da Incrível Almadense

OS MALEFÍCIOS DO TABACO E A MORTE BATE À PORTA de Anton Tchekhov e Woody Allen M/6 ESTREIA
16 Abril 2011, sábado 21h30
Salão de Festas da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense


Tradução Ruy Castro (Woody Allen) Intérpretes Andreia Freire e Pedro Magalhães Encenação, Dramaturgia, Fotografia, Grafismo e Cenografia CIA Figurinos Alice Rolo Luz, Operação de Luz, Som e Operação de Som José Carlos Santos Produção Executiva CIA

Num espectáculo constituído por duas peças, aparece-nos, primeiro, Nioukine, homem nervoso e amargurado, que se predispõe a realizar uma conferência, com fins beneficientes, sobre os malefícios do tabaco, que lhe foi imposta por sua mulher. O tema central acaba por ser a sua vida privada e especificamente os maus-tratos que sofre de sua mulher. Segue-se Woody Allen, no seu incomparável humor, retratando-nos como Nat engana a “Morte” e remetendo-nos para um dos temas intemporais da humanidade e um dos seus mistérios – a Morte e o que há (ou não) para além dela.

Tendo estado estagnado durante dez largos anos, em 1998, no âmbito das comemorações do 150º aniversário da Colectividade, foi reactivado o Grupo Cénico da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense que, outrora, presenteou os sócios com espectáculos de sucesso, nomeadamente de revista à portuguesa. O grupo conta com cerca de 20 elementos de idades compreendidas entre os 17 e os 80 anos e se, por um lado, é marcado pela heterogeneidade das faixas etárias, por outro é homogéneo no que concerne a objectivos e ideais. O Cénico da Incrível Almadense (actual designação) é, genuinamente, um grupo de teatro amador, imbuído do espírito de “trabalho por amor à camisola”.

Oficina de Teatro de Almada

CACHORROS ESPECIAIS
de Fernando Rebelo M/16 ESTREIA
14 Abril 2011, quinta 21h30
Teatro Extremo


Encenação Alexandra Sargento Intérpretes Fernando Rebelo e Pedro Bernardino Figurinos Alice Rolo Fotografia e Grafismo Nuno Quá Luz e Operação Luz Mário Afonso Operação de Som Mário Afonso e Patrícia Vieira Cenografia OTA Produção Executiva OTA

Pedimos emprestadas as palavras de um Prémio Nobel: o senhor Dario Fo. Desde já, aqui lhe enviamos o nosso bem-haja!

«Hoje, os meios de comunicação de massas funcionam como uma britadeira. São rolos compressores brutais que, por meio de uma avalanche de tele-sorteios, espectáculos de efeitos especiais, girândolas, sons de tiroteios, nos deixam aturdidos e desnorteados. Desenvolvem uma agitação sem harmonia. A imaginação capaz de criar movimentos coreográficos é substituída pela imaginação produtora de uma gestualidade epiléptica, desconexa e obsessiva. Como afirma um amigo poeta: “Os rapazes e as raparigas parecem flores murchas em hastes sem raízes”. Festejar é uma arte, não basta a vontade de fazer uma festa. (...) Cada cultura tem o teatro que merece. (...) Para cada um, o mais importante é ganhar os prémios de estímulo e as devoluções fiscais, não aborrecer os burocratas do ministério ou os encarregados dos partidos no poder, auferir uma boa verba e não revolver o pântano. Tudo isso para que haja uma unanimidade em defini-lo como uma pessoa de teatro inofensiva. Amén!»

A Oficina de Teatro de Almada (OTA) surgiu em 1992/93 da vontade de um conjunto de pessoas que se juntou a partir de diferentes vivências teatrais. Com a garantia de um espaço de acolhimento, a Sociedade Recreativa União Pragalense, com a ideia de arrancar com um grupo de teatro preocupado, em primeiro lugar, com a formação e iniciação teatrais e, em simultâneo, com a produção e apresentação de espectáculos de forma regular e em moldes que fossem ultrapassando gradualmente a de um colectivo de amadores teatrais – tais eram e continuam a ser os desígnios que norteiam a OTA.

Teatro ABC.PI

E ALGO ACONTECE...
Work in Progress a partir de "Novos Contos da Montanha", de Miguel Torga
M/6 ESTREIA
13 Abril 2011, Quarta 21h30
Sala Experimental - Teatro Municipal de Almada

Direcção de Encenação Laurinda Chiungue Co-criação e interpretação Ana F. Gouveia e Laurinda Chiungue Cenografia Pedro Frutuoso Sonoplastia André Nascimento Desenho de luz André Almeida Produção Teatro ABC.PI

Miguel Torga conduz-nos nesta viagem criativa através das histórias que dão corpo aos Novos Contos da Montanha (12ª edição). Penetrando nesse espaço imagético particular, a que se alia a força da palavra poética, deixámos que a cena revelasse outra dimensão, numa óptica de livre adaptação.

Produções Acidentais

PORQUE SIM! PORQUE NÃO!
de Manuel Luz M/4
13 Abril 2011, quarta 14h30
Auditório Fernando Lopes-Graça

Preço especial para grupos escolares: 3€

Encenação e Cenografia Manuel Mendes e Luzia Paramés Elenco Miriam Santos, Diogo Cão, Paula Antunes Coreografia e Movimento Paula Careto Música original e Banda Sonora Gonçalo Pratas Letras das Canções Inês Pupo Figurinos Luzia Paramés e Alice Rolo Imagem Gráfica André Letria Desenho de Luz Vasco Letria Fotografia Carlos Silva Webmaster André Pereira Texto Manuel Luz

Porque Sim e Porque Não são dois amigos inseparáveis mas com uma particularidade: nunca estão de acordo! Ou por outra, estão de acordo… em discordar! Se um diz preto, o outro diz branco; se um diz esquerda, o outro diz direita; se um diz para cima, o outro diz para baixo. Cansados de tanta discussão, resolvem separar-se, mas no caminho passam por naufrágios, tempestades, vulcões e um terrível (ou talvez não assim tão terrível) monstro! E descobrem que têm muitas saudades duma boa discussão!
Nesta época da comunicação virtual, as verdadeiras discussões, nas quais expomos os nossos pontos de vista e defendemos as nossas ideias, ficam cada vez mais esquecidas.

As Produções Acidentais surgiram como forma de alguns actores profissionais desenvolverem projectos próprios nas áreas do espectáculo e da formação artística, ao sabor da sua disponibilidade e das oportunidades que vão surgindo. Apesar de tal configurar, necessariamente, uma actividade acidental, contam já com cinco espectáculos produzidos: “Vaudeville e Volto a Pé”, “Ética, Estética, Métrica, Tétrica”, “A Guerra do Azeite”, “O Natal dos Animais”, “O Menino e o Gato” e “Porque Sim! Porque Não!”.

Associação Cultural Manuel da Fonseca

UMA SEREIA CHAMADA ERMELINDA
de Alexandre Castanheira, a partir do original de Romeu Correia “O cais do Ginjal”
M/12 ESTREIA
10 Abril 2011, domingo 16h
Auditório Fernando Lopes-Graça


Encenação Carlos Martins Intérpretes Ana Murinello, Carlos Canhão, Carlos Martins, Irene Almeida, Paula Guardado, Ricardo Cavaco, Ruben Oliveiros e Rui Vieira Vozes Off Cândido Mota e Vasco Branco Dramaturgia Alexandre Castanheira Figurinos Paula Guardado Grafismo A.C.Manuel da Fonseca Luz e Operação de Luz João Ponte Som e Operação de Som Bruno Faria Cenografia Carlos Canhão / Carlos Martins Música João Fernando Produção Executiva Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca

E se de repente te visses privado das liberdades mais básicas como, por exemplo, a liberdade de expressão? Talvez te imaginasses a navegar nos braços de uma sereia ou sobre o dorso de um cavalo alado voando rumo à liberdade.

O Grupo de Teatro da Associação Cultural Manuel da Fonseca existe desde 1994, tendo participado com regularidade na Mostra de Teatro de Almada, privilegiando autores portugueses e sobretudo autores do Concelho. Entre outras, já pôs em cena as seguintes peças: “O diário de Anne Frank” de Anne Frank, “És capaz” de João Fernando, “Praça da criança” de João Fernando, “O leão bonzão” de Nuno Gomes dos Santos, “João Tolão da Capa Rica” de Ema Paul, “Leandro rei da Hilíria” de Alice Vieira, “O café do Retorta” de Paulo Sucena e “A Peregrinação” de Nuno Gomes dos Santos.

Teatro de Areia – O Mundo do Espectáculo

COMBATE
um espectáculo patafísico de Sarah Adamopoulos
M/12 ESTREIA
9 Abril 2011, sábado 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça

Encenação Francis Seleck Intérpretes Ariana Manso, Cláudia Camilo, Joana Sabala, João Pedro Mamede Figurinos Francis Seleck, Nando Case Fotografia André Pais Luz Francis Seleck Operação de Luz Ricardo Fontainhas Carpintaria Martinho Camilo Produção executiva Associação Cultural O Mundo do Espectáculo

Agradecimentos: Joaquina Paixão

Um actor atormentado debate-se com um texto incómodo e consigo próprio enquanto procura melhorar-se enquanto Homem. Pode o teatro resgatá-lo a uma vida alcatifada com excelentes acabamentos? O que acontece quando o actor embate contra um personagem que o remete para as suas próprias fraquezas? Poderá o amor salvá-lo do empanturramento de quotidianidade? Estas e outras perguntas, num espectáculo composto por cinco rounds em que o teatro e a vida se confundem.

Em 2003, do encontro informal entre formadores e formandos de diversas áreas criativas ligadas às artes do palco, nasce o Teatro de Areia com o intuito de criar espectáculos com apresentações regulares, continuando a vivência pedagógica dos ateliers de formação da Associação Cultural O Mundo do Espectáculo.

Murmuriu

AGAMÉMNON – VIM DO SUPERMERCADO E DEI PORRADA AO MEU FILHO M/16
ENSAIO ABERTO
9 Abril 2011, sábado 19h
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
(conversa com público no final)

Foto: Susana Paiva Texto

Rodrigo García Tradução e direcção John Romão Interpretação Gonçalo Waddington, entre outros Apoio à dramaturgia Mickael de Oliveira Desenho de luz Daniel Worm D'Assumpção Colaboração musical .tape. (Daniel Romero) Co-produção: Colectivo 84 e Murmuriu

Apoios: Ministério da Cultura - Direcção Geral das Artes, São Luiz Teatro Municipal, ZDB

Propomos um ensaio aberto ao público do nosso mais recente trabalho: Agamémnon - vim do supermercado e dei porrada ao meu filho (Prémio UBU 2004), texto do dramaturgo hispano-argentino Rodrigo García, com interpretação de Gonçalo Waddington e direcção de John Romão. Nesta abertura de portas ao público de um espectáculo que está em construção, vamos poder falar sobre o nosso processo de trabalho, a nossa maneira de pensar um objecto teatral contemporâneo, apresentando os materiais cénicos e a dramaturgia do espectáculo que temos estado a desenvolver, para além de uma conversa com a equipa artística envolvida nesta produção. O espectáculo estreará a 21 de Abril no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa.
John Romão

Rodrigo García [Prémio Europeu de Teatro - Novas Realidades Teatrais, 2008] trabalha em função da cristalização dos “lugares comuns”, procura o contacto com os nossos demónios e demais mitologias contemporâneas. Nas suas fábulas, mostra como a publicidade se infiltrou em todos os lugares da nossa existência, substituindo-se à política. Arma e desarma tudo o que cremos conhecer mas que, no entanto, não queremos ver: a nossa implicação pessoal crescente neste sistema. Por isso é-lhe colocada a etiqueta de “provocador”. Mas não seria tal sentimento de provocação o sinal de que o seu trabalho desperta a nossa capacidade de ser espectadores ainda vivos, capazes de maravilhar-nos, de exercer o nosso juízo, de indignarmo-nos? O jogo insolente de teatro contra a seriedade mórbida das máscaras sociais. Rodrigo García avança sobre o campo minado do mundo, imita-o, mete-o à prova, como uma espécie de jogo, exaspera-o até fazê-lo cair dentro do teatro. (Philippe Macasdar, Director do Théâtre de Saint-Gervais de Genebra)

O Murmuriu foi fundado em 2002 por John Romão. Desde então tem apostado na criação e produção de criações de teatro contemporâneo, tendo colaborado com diversos artistas nacionais e estrangeiros e realizado co-produções de âmbito nacional e internacional.

A Menina dos Meus Olhos, Associação Cultural

PLANALTO
de Manuela Pedroso M/6
8 Abril 2011, sexta 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça

Direcção artística/coreografia Manuela Pedroso Intérpretes Marina Nabais Assistência coreográfica Susana Gaspar Figurinos Ainhoa Vidal Fotografia F. Ribeiro Grafismo ?lex Luz Manuela Pedroso Operação de Luz F. Ribeiro Vídeo/ Som ?lex Operação de Som/vídeo Manuela Pedroso Cenografia F. Ribeiro Coreografia Manuela Pedroso Produção Executiva Rita Borges/Diogo Andrade – A Menina dos Meus Olhos

Planalto
é uma superfície elevada, com cume mais ou menos nivelado, geralmente devido à erosão eólica ou provocada pelas águas. São cortes no topo de montanhas, lugares altos na paisagem onde o horizonte se alarga e o oxigénio se rarefaz.

De um planalto tem-se a sensação de estar próximo do pequeno e do grande, do baixo e do alto. Está-se, simultaneamente, numa descida ou numa subida. Pode ser um lugar de paragem ou um sítio para viver eternamente.

Planalto é um projecto de criação de dança e vídeo que investiga uma fusão entre os artistas e os lugares por onde passam; o corpo, a imagem e o som; a memória de tudo o que se viveu e o que acontece a cada instante.

A Menina dos Meus Olhos é uma associação cultural sem fins lucrativos, criada em Outubro de 2003, que pretende, através de produções de espectáculos de dança, co-produções com artistas independentes das artes visuais/multimédia e artesanato, bem como através de parcerias com associações similares, promover o desenvolvimento das artes performativas, de novas linguagens e expressões artísticas. Atendendo ao contexto da expressão e criação artísticas contemporâneo, em que é cada vez mais improvável encontrar disciplinas estanques, as produções da menina dos meus olhos afirmam-se sobretudo como fusões artísticas, sendo a dança o principal veículo agregador. Outra das vertentes de desenvolvimento desta organização é a educação artística para a comunidade - crianças, adolescentes, adultos e idosos. Nesta medida, procura-se conjugar a visualização de espectáculos e o contacto com artistas, através de conversas pré e/ou pós-espectáculo e através de ateliers, proporcionando “tempo cultural” a comunidades que muitas vezes não têm essa possibilidade.

Mostra.Perspectivas e Realidades

Tertúlia no Foyer do Teatro Extremo
9 de Abril 2011, sábado 16h30
Entrada livre

A Mostra de Teatro de Almada é também um espaço de reflexão e diálogo. Depois de 15 anos e 15 Mostras, queremos, em conjunto, aferir rotas percorridas e perspectivar rumos futuros. Uma conversa entre criadores e público que, em conjunto, fazem a Mostra. Dialogar com a cidade e com os convidados da Mostra. Partilhar experiências e trocar ideias com visitantes e habitantes, com os que aqui estão desde sempre e com os recém-chegados, com os que já nos deixaram e com os que ficaram por cá.

Piajio Associação Cultural

FERAS AMESTRADAS
Comédia Musical Negra à Portuguesa de Rui Silvares e Afonso Guerreiro M/12
7 Abril 2011, quinta 21h30
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
(conversa com público no final)

Espectáculo de entrada livre

Encenação Afonso Guerreiro Intérpretes Ana Margarida, Ana Rodrigues, António Olaio, Duarte Cardoso Águas (Xucas), Lucíla Pereira, Inês Paula, Joana Lopes, João Costa, Patrícia Caeiro, Rui Lopes, Rute Moura, Rute Jorge, São Nunes Dramaturgia Afonso Guerreiro/Rui Silvares Figurinos Afonso Guerreiro Fotografia e Grafismo Rui Silvares Música João Costa/Afonso Guerreiro Vídeo e Manipulação de imagens Miguel Jerónimo Produção Executiva Piajio Associação Cultural

Foto: Ana Brilha

Espectáculo de teatro multidisciplinar, onde o movimento, paralelamente com a representação e o canto, se alia a uma forte componente audio-visual. Trata-se de uma reflexão sobre o hiper-modernismo, revelando a sociedade contemporânea na sua realidade da hiper-vigilância, hiper-consumo e como a revolução informática proporcionou uma globalização ao nível da informação e da comunicação.

Será que esta realidade nos torna na verdade mais informados, a facilidade dos meios de comunicação aproxima-nos ou, pelo contrário, o Homem moderno está cada vez mais solitário?

O espetáculo Feras Amestradas com encenação de Afonso Guerreiro, texto de Rui Silvares e música original do jovem músico almadense João Costa, foi construído de raiz a partir da formação em Teatro/Espetáculo dirigida por Afonso Guerreiro que decorreu no espaço do Incrível Club entre Outubro de 2010 e Fevereiro de 2011, reunindo pessoas de diferentes idades e de várias áreas artísticas.

A Piajio Associação Cultural dedica-se às Artes de Rua e à difusão das artes do espectáculo nas áreas do teatro, música, novo-circo, audiovisuais e arte pública. Iniciou a sua actividade em 2001 e desde então desenvolveu vários projectos, dos quais se destacam Oquestrada, Incrível Tasca Móvel e Incrível Club.

O Grupo

O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR de Luiz Pacheco M/12
6 Abril 2011, quarta 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça (conversa com público no final)

Encenação António Olaio Interpretação André Louro Dramaturgia Anabela Felicio, António Olaio Figurinos Maria Ribeiro Fotografia José Maria Frade Luz e Operação Luz Daniel Verdades Cenografia Maria Ribeiro Produção Executiva António Olaio

Foto: José Maria Frade

Num mundo em que a moral é um colete de forças que o grupo dominante exerce sobre o dominado para salvaguardar a sua prepotência, o Bem e o Mal são completamente distintos e independentes disso – o Mal pode estar de mão dada com a moral e o Bem contra ela. A moral muda consoante o grupo dominante e as suas necessidades, o que não muda é a ética. Neste passeio por Braga, o Libertino não viola nenhuma ética, pelo contrário, as suas conversas e reflexões descrevem-nos e dão-nos uma imagem muito mais exacta da realidade portuguesa, da vida acanhada em tempos de opressão num país cinzento e de violências contidas, do que toda uma literatura que se pretendeu interferente. Poder-se-ão identificar em cada parcela da crónica desta viagem os traços do labirinto lusitano; a sub-cultura, o tradicionalismo tacanho, as instituições (polícias, exército, igreja), as guerras coloniais, a hipocrisia, as superstições, o provincianismo, a frustração (sexual, económica, afectiva, politica), são elementos da estrutura nacional que nos aparecem ordenados numa relação natural. André Louro, vestindo a pele de Pacheco, recria em palco toda a riqueza de situações, acontecimentos, ambientes e estados de alma que o Libertino percorre na sua via-sacra para a redenção.

Formado em 1992 por iniciativa de António Olaio e Ana Saltão, o Colectivo de Teatro O Grupo apresentou como primeira produção O Desconcerto, de Jaime Salazar Sampaio. Tendo já levado à cena mais de uma dezena de espectáculos, com textos de diversos dramaturgos, O Grupo tem trabalhado sob a direcção de vários encenadores e com um vasto e diversificado conjunto de actores. Após algum tempo com uma actividade mais exígua, O Grupo retoma agora com este extraordinário texto de Luiz Pacheco um novo ciclo da sua existência.

Novo Núcleo de Teatro

VERBO MÜLLER
de Heiner Müller M/16
5 Abril 2011, terça 21h30
Teatro Municipal de Almada - Sala Experimental
(conversa com público no final)

Fotografia de Joana Mendes; Tratamento por Carolina Thadeu

Tradução Anabela Mendes Encenação e Dramaturgia Sandra Hung Cenografia Sandra Hung e NNT Intérpretes Ana Durão, Carolina Thadeu, Joana Martins, João Matos, Joaquim Horta, Jorge Elias, Mauro Soares, Nádia Yoshi Figurinos Etelvina Ferreira Fotografia Joana Mendes Grafismo André Janicas Luz Marco Ferreira Operação de Luz, Som e Operação de Som NNT, AEFCT Música Andreia Arrimar, Hugo Pereira, João Santinha (NUSI – Núcleo de Som e Imagem, AEFCT) Produção Executiva Mariana Cardoso, NNT Vídeo Bruno Bizarro, Micaela Fonseca, Nuno Loução, Paulo Velho Preparação Corporal Nádia Yoshi

Verbo Müller
é um trabalho de pesquisa e composição teatral centrado no universo do dramaturgo alemão Heiner Müller. Evocado pelo movimento oriental, som e imagem, o objecto cénico quer-se pluridisciplinar, onde uma ideia de corpo, seja ele físico, verbal ou emocional, desajustado, dissonante ou impotente, é o ponto de partida para a criação.

O Novo Núcleo Teatro – NNT – é o núcleo de Teatro Universitário da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa. Foi formado em Março de 1995 por alunos da faculdade, que desde então têm dinamizado a vida cultural da instituição. Ao longo dos anos realizaram-se várias produções teatrais, acções de formação e oficinas de escrita e de encenação.
O NNT tem participado regularmente em iniciativas promovidas pela Câmara de Almada (Mostra de Teatro e Quinzena da Juventude), em festivais de teatro nacionais e internacionais (FATAL, em Lisboa; SALTA, em Aveiro; ACTUS, em Coimbra; Festival de Teatro Universitário de Santiago de Compostela; TUBI, na Covilhã e FITUB, em Blumenau, Brasil). Destaque-se que em algumas destas participações o trabalho do núcleo foi reconhecido e premiado. O NNT colabora ainda com outros núcleos da faculdade, nomeadamente com o NUSI (Núcleo de Som e Imagem).

Teatro Extremo

QUANDO AS MÁQUINAS PARAM
de Plínio Marcos M/12
3 Abril 2011, domingo 21h30
Teatro Extremo
(conversa com público no final)


Encenação Fernando Jorge Lopes Intérpretes Bid Lima e Francisco Pellé Dramaturgia Arimatan Martins Figurinos Bid Lima Fotografia Margareth Leite Grafismo Chico Fialho Desenho de Luz Celestino Verdades Cenografia Gualberto Junior Coreografia Fernando Freitas Sonoplastia e Banda Sonora José Dantas Operação técnica Celestino Verdades/Élio Antunes Produção Executiva Francisco Pellé/Sofia Oliveira Co-produção Teatro Extremo/Grupo Harém de Teatro (Brasil)

Quando as Máquinas Param
retrata o quotidiano de um jovem casal em busca da “felicidade”, mas que empurrados por uma insustentabilidade financeira são conduzidos à insustentabilidade dos afectos. O texto de Plínio Marcos, tendo como mote o desemprego e a condição feminina, é de uma actualidade avassaladora sobre a frágil condição humana. Segunda co-produção lusófona Teatro Extremo/Grupo Hárem de Teatro (Brasil), esta peça foi contemplada com o Prémio de Teatro Myriam Muniz, atribuído pela Funarte - Fundação Nacional de Artes do Brasil. Com direcção de Fernando Jorge Lopes, director artístico do Teatro Extremo, conta com a interpretação de Francisco Pellé, director do Harém e do Festluso - Festival de Teatro Lusófono, e de Bid Lima, actriz empossada em 2011 Presidente da Fundação Cultural do Estado do Piauí. A peça apresentou-se em 2010 no Brasil e em Cabo Verde, no Festival Internacional de Teatro Mindelact. Em 2011 a peça fará uma digressão nacional em Portugal.

Fundado em 1994 em Almada, o Teatro Extremo é uma estrutura financiada pelo MC/DGArtes e pela CMA. Até 2010, levou à cena 40 espectáculos, em produção própria ou em co-produção, essencialmente, na dramaturgia contemporânea. Além fronteiras, apresentou-se em Espanha, França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Brasil, Cabo Verde e Índia. Organiza desde 1996 “Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público”. Desenvolve um Serviço Educativo com iniciativas de captação/sensibilização do público e aposta na formação. É membro da ATINJ – Associação Portuguesa de Teatro para a Infância e Juventude. Em 2002 foi-lhe atribuído a Medalha de Prata de Mérito Cultural da Cidade pela Câmara Municipal de Almada.

Novo Núcleo de Teatro

TARTARUGAS E MIGRAÇÃO - 2º ACTO
de Sandra Hung M/12
3 Abril 2011, domingo 19h
Casa Municipal da Juventude de Cacilhas
(conversa com público no final)

Foto de Nuno Morais

Encenação e Dramaturgia Sandra Hung Intérpretes Andreia Duarte, Carolina Thadeu, Elói Barros, Mariana Cardoso, Marta Vieira, Sofia Esteves Figurinos Ana Durão, Joana Martins, Lia Silva (NNT) Fotografia Joana Mendes, João Frias, Jorge Elias (NNT) Grafismo Katjia Häring Luz Bruno Couto (NNT) Operação de Luz Bruno Couto, João Matos (NNT) Som Hugo Pereira, João Santinha (NUSI – Núcleo de Som e Imagem, AEFCT) Operação de Som Andreia Arrimar, Hugo Pereira, João Santinha (NUSI – Núcleo de Som e Imagem, AEFCT) Cenografia Sandra Hung, Maria Queiroz, Teresa Meira (NNT) Música Andreia Arrimar, Hugo Pereira, João Santinha (NUSI – Núcleo de Som e Imagem, AEFCT) Produção Executiva Américo Duarte, Andreia Botelho, Mauro Soares (NNT) Vídeo Micaela Fonseca, Paulo Velho Preparação Corporal Nádia Yoshi

Tartarugas e Migração – 2° Acto é um trabalho de pesquisa em torno da primeira apresentação de Tartarugas e Migração, projecto que integrou a programação da Mostra de Teatro de Almada e da Quinzena da Juventude de Almada, em 2010. Participou em Festivais de Teatro Universitário Nacionais e Internacionais e foi premiado pelo público como espectáculo destaque da Mostra Pascoal Carlos Magno, Universitária Ibero-Americana, trazendo na bagagem o troféu do 23° FITUB (Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau – Santa Catarina, Brasil, Julho 2010).

Tartarugas e Migração – 2° Acto quer-se um objecto de estudo e de carácter pluridisciplinar. Faz uso de vídeo e música ao vivo à medida que se contam histórias e se prepara uma refeição.

O Novo Núcleo Teatro – NNT – é o núcleo de Teatro Universitário da Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade Nova de Lisboa. Foi formado em Março de 1995 por alunos da faculdade, que desde então têm dinamizado a vida cultural da instituição.

O Grito

GATA EM TELHADO DE ZINCO QUENTE
de Tennessee Williams ESTREIA
2 Abril 2011, Sábado 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça
(conversa com público no final)
M/16


Elenco Ana Rodrigues (Ida Pollit), Carla Silva (Maggie), Jeff Oliveira (Rev. Tooker), José Vaz (“Big Daddy” Pollit), Mafalda Rock (Dr.ª Baugh), Marta Valente (Mãe), Pedro Bernardino (Brick), Rui Arcílio (Gooper) Dramaturgia e Encenação Anabela Neves Ambientes Cénicos Jorge Xavier Operação de Luz Jorge Xavier e Alex Verdades Sonoplastia e Operação de Som Carlos João Figurinos Anabela Neves, São – Oficina dos Farrapos Caracterização Graça Neves Grafismo Nuno Nascimento Produção Ana Rodrigues, Cláudia Inglês

Em 2011, assinalando o centenário do nascimento do grande dramaturgo americano Tennessee Williams, o Grito leva à cena Gata em Telhado de Zinco Quente, um dos textos do século XX mais aclamados pela crítica, galardoado com o prémio Pulitzer em 1955. Este drama explosivo de tumultuosas paixões é mais conhecido do público português através da sua adaptação cinematográfica de 1958. Contudo, a peça original de Tennessee Williams é substancialmente diferente da versão de Hollywood, que foi expurgada e adulterada em virtude do código censório então vigente, nos Estados Unidos, para a indústria cinematográfica. Reposta toda a sua incómoda crueza e desenganada lucidez, este clássico moderno escalpeliza comportamentos humanos intemporais – falsidade, hipocrisia, cupidez… – com profunda acuidade psicológica e audaz desassombro. Após cinco décadas, Gata em Telhado de Zinco Quente continua a seduzir, a empolgar e a escandalizar, como na sua estreia na Broadway, quando foi considerada “a obra-prima que mudou o teatro americano para sempre”.

O Grito iniciou a sua actividade em 1995. Tem desenvolvido a sua actividade, principalmente, no Centro Cultural Juvenil de S.to Amaro, em Almada. Encarando o papel social do Teatro para além do mero entretenimento, o Grito procura, com os seus espectáculos, suscitar a reflexão e promover a mobilização da consciência crítica e cultural. Tendo um público amplo e heterogéneo como destinatário, os espectáculos d’o Grito privilegiam o acto de comunicação com o espectador e o prazer da fruição lúdica, sem contudo abdicar de um repertório exigente e culturalmente relevante que percorre linguagens muito variadas e os mais diversos géneros teatrais. A par da criação de espectáculos e de múltiplas acções de dinamização cultural, o Grito desenvolve regularmente programas de formação e iniciação nas diversas disciplinas técnicas e artísticas ligadas ao mundo do espectáculo.

Teatro & Teatro – O Mundo do Espectáculo

ALMADA NEGREIROS
de Almada Negreiros
1 Abril 2011, Sexta, 21h30
Auditório Fernando Lopes-Graça
M/6


Encenação Manuel João Intérpretes Ana Teresa Alves, Inês Possante, João Rocha, Pedro Gonçalves, Rita Miranda Figurinos e Grafismo Carla Candeias Luz Manuel João Som Selecção de Manuel João Cenografia Colectivo Teatro & Teatro - orientação de Carla Candeias Assistência Sara Freitas e Nádia Mota Produção Executiva Associação Cultural O Mundo do Espectáculo

O grupo Teatro & Teatro leva mais uma vez à cena a obra de Almada Negreiros, num espectáculo que resulta de formação interna do grupo, a partir de dois textos do autor: "Antes de Começar" e "Arlequim e Pierrot". Num mesmo espaço cénico, construído com elementos inspirados na obra literária e plástica de Almada Negreiros, ganham vida personagens das suas obras consideradas mais emblemáticas. A estética do espectáculo assenta muito na interpretação poética do texto, na sonoridade e significado das palavras, no desenho e cor dos figurinos, na cor e forma do espaço e dos objectos cénicos.

Teatro & Teatro é um dos grupos de teatro da Associação Cultural O Mundo do Espectáculo, de que se destacam os espectáculos “Autocarro”, a partir do original de Helena Teixeira - actriz do grupo; “História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”, a partir de Luís Sepúlveda; “Aos Homens Nada Escapa”, de Mário da Costa; “A Invenção do Amor”, a partir do poema de Daniel Felipe; “A Boda”, de Bertolt Brecht; “Onde é Que Eu Me Deixei”, a partir de monólogos de Maria J. Árias, Júlia Verdugo e Charo Solanas; “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto; “Deixa-me em Paz”, de Moisés Mato; e “Stella – Teatro Breve”, de Stella Manaut, entre outros.

Mostra.Esplanada

Erva Limão - Cafetaria do Fórum Romeu Correia
10h às 00h | encerra à segunda-feira | Telf. 212 747 152

Antes de se apagarem as luzes… e depois de voltar a subir o pano, a Mostra não vai parar. De terça-feira a domingo, no Erva Limão, café do Forum Romeu Correia, vai haver convívio, música, animação e muitas surpresas. Venha aqui descansar ou conversar, reflectir ou partilhar. Venha estar com os artistas e criadores da Mostra de Teatro de Almada e, se quiser, venha também participar: aqui o palco será de todos.

15 Mostras.Retrospectiva

Exposição no Foyer do Fórum Romeu Correia
1 a 17 de Abril de 2011
Inauguração 1 de Abril, 21h
terça a sábado, 10h às 18h

A exposição 15 Mostras.Retrospectiva pretende registar a memória do trabalho realizado por centenas de pessoas, criadores artísticos, jovens e menos jovens que, agrupados em associações mais ou menos formais ou de moto próprio, têm desde 1996, pelos diversos espaços culturais do Concelho, dado azo à sua criatividade e ao seu engenho, colocando em palco dramas e comédias, com que se enriquece o nosso imaginário, contribuindo com a sua generosidade e talento para uma sociedade mais humana e rica em todos os aspectos.

É todo esse grande trabalho colectivo, fruto de uma vivência comum enquanto cidadãos deste concelho e desta cidade, que se pretende recordar e homenagear nesta exposição, esperando igualmente que ela contribua para uma reflexão (para os que por elas passaram) e uma descoberta (para as jovens gerações), que dê novo folêgo criador e ajude ao crescimento da Mostra de Teatro de Almada enquanto acontecimento de referência que se quer para Almada e para o país.

Informações úteis

Bilhete normal € 5

Bilhetes com desconto € 3.5
Grupos a partir de 10 jovens com idade inferior a 25 anos/pessoas com idade superior a 65 anos (sujeito a identificação como comprovativo)

MEMÓRIAS DE EMBALAR p/ crianças dos 0 aos 5 anos
O preço é igual para palco ou plateia. Criança: 3,5€ / Adulto: 5€
Palco: prioridade para crianças até 5 anos, acompanhadas de um adulto. Por questões de segurança, cada adulto só poderá entrar com uma criança.

PORQUE SIM! PORQUE NÃO!
Preço especial para grupos escolares: 3€

FERAS AMESTRADAS
Entrada livre


Bilheteiras

Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça
Qua. a Sex.: 14.30h – 18.00h e hora e meia antes do espectáculo
Sáb. 15h00às 18h00 e hora e meia antes do espectáculo
Reservas
Tel.: 21 272 49 27/ 20
Email: auditorio@cma.m-almada.pt
As reservas podem ser levantadas até 30 minutos antes do início do espectáculo.

Teatro Municipal de Almada
Ter. e Qua.: 14.30h – 20.30h
Quartas (em dias de espectáculo) Qui. Sex. e Sáb.: 14.30h 22.00h
Dom.: 14.30h 19.30h
Tel.: 21 273 93 60
E-mail.: geral@ctalmada.pt
As reservas dos bilhetes são respeitadas até 30 minutos antes do início dos espectáculos

Restantes Espaços
Câmara Municipal de Almada - Divisão de Acção Sociocultural
Seg. a Sex.: 9.30h – 12.30h / 14.00h – 17.30h
Tel.: 21 273 81 02
Email: pteixeira@cma.m-almada.pt
Levantamento dos bilhetes nos respectivos espaços 30 minutos antes do inicio dos espectáculos


Salas de Espectáculos

Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça
Fórum Municipal Romeu Correia
Praça da Liberdade, Almada
Tel.: 21 272 49 27 / 20

Casa Municipal da Juventude de Cacilhas - Ponto de Encontro
Rua Trindade Coelho, Nº 3, Cacilhas
Tel.: 21 272 07 57 / 82 10

Incrível Club (antigo cinema da Incrível Almadense)
Rua Capitão Leitão nº 1
Almada

Sociedade Filarmónica Incrível Almadense – Salão de Festas
Rua da Incrível Almadense, Almada
Tel.: 21 275 09 29

Teatro Extremo
Rua Serpa Pinto 16, Almada
Tel.: 21 272 36 60

Teatro Municipal de Almada
Av. Professor Egas Moniz, Almada
Tel.: 21 273 93 60

Recreios Desportivos da Trafaria (antigo Casino)
Rua Guedes Coelho nº7, Trafaria
Tel.: 21 295 05 36

15ª edição, 2011

Programação brevemente disponível!